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Carga movimentada nos portos ultrapassa pela primeira vez 40 milhões de toneladas

Os primeiros cinco meses de 2017 registaram a melhor marca de sempre no que respeita ao volume total de carga movimentada nos portos do continente, ultrapassando, pela primeira vez, 40 milhões de toneladas.

Sines continuou a liderar o movimento portuário, representando 52,8% do total. Lisboa recuperou no volume de contentores, registando um aumento de 58,9% de TEU movimentados, face ao período homólogo de 2016.

Entre janeiro e maio, os portos comerciais do continente apresentaram variações homólogas de 10,1%. A carga movimentada nos portos de Sines, Leixões, Aveiro e Lisboa cresceu, respetivamente, 9,1%, 10,3%, 23,8% e 30,3%, respetivamente.

Sines continua a liderar, sofrendo, no entanto, um decréscimo de 2,1 pontos percentuais face à carga movimentada que detinha no mês anterior e de 0,5 face ao período homólogo de 2016. Na segunda posição mantém-se o porto de Leixões, com uma quota de 19,9%, seguido de Lisboa, com 12,1%.

No período de janeiro a maio, foi registado um movimento de contentores de 824,3 mil unidades para o conjunto das operações Lo-Lo e Ro-Ro, a que corresponde mais de 1,3 milhões de TEU, refletindo um crescimento de 24% e 26,2%, respetivamente. Ainda neste segmento, o porto de Sines mantém a liderança, com uma quota de 59,4% do total de TEU, após um crescimento de 39,1% no período correspondente aos primeiros cinco meses do ano. Importa ainda sublinhar a recuperação significativa que o porto de Lisboa registou face ao período homólogo de 2016 e que se traduziu numa variação de 58,9%, recuperando 3,1 pontos percentuais para uma quota de 14,9%.

As operações de transhipment realizadas no porto de Sines são um forte influenciador do tráfego de contentores no sistema portuário nacional. No período de janeiro a maio, estas operações foram responsáveis por 83,6% do tráfego do porto, em TEU, e por 41,3% do tráfego de todo o sistema portuário do continente, tendo registado um crescimento de 22,8% face ao volume de TEU movimentado no mesmo período de 2016.

Nos portos comerciais registou-se um total de 4.577 escalas de navios de diversas tipologias entre janeiro e maio, a que correspondeu um volume global de arqueação bruta (GT) de 84,7 milhões (respetivamente, mais 3,4% e mais 8,6% do que nos primeiros cinco meses de 2016). Importa destacar o aumento de 22,1% no número de escalas registado no porto de Lisboa (correspondente a mais 190 escalas) e, numa dimensão de menor significado, o porto de Portimão que registou um acréscimo de 52,9% (mais nove escalas).

A nível das classes de carga, destaca-se a carga geral que registou um volume de 18,5 milhões de toneladas, passando a representar 45,6% do total da carga, muito por efeito do comportamento da carga contentorizada, que registou em crescimento de 22,3% face ao mesmo período de 2016. O comportamento desta classe de carga é ainda influenciado positivamente pelo crescimento da carga Ro-Ro de 17,5%.

A classe dos granéis líquidos registou, no período de janeiro a maio, uma quota de 34,1%, após um crescimento de 3,8%, resultante do acréscimo de 21,6% dos produtos petrolíferos. Já a classe dos granéis sólidos registou globalmente um acréscimo de 5,9%.

A carga embarcada, que inclui a carga de exportação, atingiu nos primeiros cinco meses do ano um volume superior a 16,9 milhões de toneladas, ultrapassando em 8,9% o registo verificado no período homólogo de 2016. Este desempenho deve-se, sobretudo, ao comportamento dos mercados de carga contentorizada (+21,5%), outros granéis sólidos (+24,3%) e produtos petrolíferos (+12%). Quanto ao volume de carga desembarcada, na qual as importações representam em regra mais de 90%, foram movimentadas cerca de 23,7 milhões de toneladas, excedendo em mais 11% o valor homólogo de 2016.

No que respeita ao desempenho dos portos no período de janeiro a maio, importa sublinhar Leixões e Sines, que registaram o valor mais elevado de sempre no volume quer de carga embarcada (mais 7,9% e mais 6,7%, respetivamente), quer de carga desembarcada (mais 11,5% e mais 10,8%, respetivamente), bem como Lisboa, que registou a melhor de sempre na carga embarcada (+65,4%) e Aveiro com a melhor marca na carga desembarcada (+35%).

Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro são os portos que apresentam um perfil “exportador”, registando um volume de carga embarcada superior ao da carga desembarcada, com um quociente entre carga embarcada e o total movimentado, no período em análise, de 75,8%, 62,6%, 58,3% e 100%, respetivamente.

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