CAP
in

CAP apresenta documento estratégico por uma agricultura mais sustentável, mais inovadora e mais exportadora

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal apresentou o documento estratégico “Ambição Agro 2020-30”, que representa o contributo dos agricultores nacionais para o Plano de Recuperação e Resiliência que o Governo terá de apresentar em Bruxelas até ao próximo dia 15 de outubro.

Enquadrando o conjunto de decisões tomadas a nível europeu para relançar a atividade económica, durante a próxima década, a CAP elaborou um conjunto de propostas que visam desenvolver o sector agrícola e impulsionar a coesão social.

A cerimónia de apresentação do documento, que pelas atuais circunstâncias juntou um número mais restrito de convidados e foi transmitida em formato webinar, contou com a presença física do Presidente da República, que fez o discurso de encerramento. Como explicitou Marcelo Rebelo de Sousa, na sua intervenção, “a CAP soube protagonizar uma mudança na agricultura portuguesa, fazendo dela um sector de futuro. A agricultura não para e a agricultura não parou, isso foi evidente no decurso desta pandemia e eu, como Presidente da República, estou grato por isso e não esqueço esse papel”.

O primeiro ministro, António Costa, fez igualmente questão de se associar a esta iniciativa, deixando uma mensagem vídeo onde lembrou que a agricultura não parou durante os meses do confinamento, garantindo que “nada faltasse na mesa dos portugueses”.  Apontando para o facto do sector agrícola ter colocado “a inovação no centro do processo produtivo”, o primeiro ministro afirmou que a agricultura é uma atividade que tem sempre futuro. “Hoje, ninguém questiona que recuperar as nossas economias e torná-las mais resilientes passa necessariamente por robustecer o sector agrícola nacional. É esse o nosso desígnio. E é certamente com o contributo da CAP e de todos aqueles que estão presentes nesta sessão que vamos alcançar as nossas metas.”

Perante a plateia presencial e os mais de 500 participantes que acompanharam a cerimónia via webinar, o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, caracterizou a Ambição Agro2020-30 como “um verdadeiro contributo para a recuperação da economia nacional e um impulso para a coesão e progresso social, tendo apelado à “criação de uma estrutura de gestão, próxima do poder de decisão, capaz de resistir aos ciclos eleitorais e orçamentais no decurso da próxima década, para garantir a mais eficaz e adequada alocação de recursos financeiros ao mundo rural e agrícola, para aumentar a inovação, a sustentabilidade e as exportações”.

 

Resiliência

A crise pandémica veio confirmar a resiliência do sector agroalimentar e agroflorestal perante as situações mais adversas e não apenas em contextos de crescimento, demonstrando a sua mais-valia para a economia nacional. Em 2019, esta atividade atingiu um VAB de cerca de 17 mil milhões de euros, com as suas exportações a representarem praticamente 20% das vendas totais de bens de Portugal ao exterior. Entre 2010 e 2019, as exportações agroalimentares e agroflorestais, no seu conjunto, registaram um crescimento superior a 50%.

Atendendo ao peso da agricultura na economia portuguesa, mas também ao papel de superação que este sector tem em contextos económicos mais adversos, a CAP apresentou um plano de ações estratégicas, horizontais, que potenciam o desenvolvimento do sector agro de forma integrada com o desejado progresso do país. Para tal, contou com o contributo de um painel alargado de especialistas, com diferentes visões e perspetivas, que ajudaram a elaborar um conjunto de orientações estratégicas em áreas de atuação fulcrais para uma agricultura mais verde, sustentável e produtiva.

António Sampaio e Mello, professor de Finanças na Universidade de Wisconsin e no MIT, coordenou um painel de especialistas que se debruçaram sobre sete áreas de ação específicas e que fizeram as devidas intervenções nesta sessão: Jorge Vasconcelos, presidente da NEWES – New Energy Solutions e professor do Instituto Universitário Europeu, em Florença, abordou o tema a área das Energias Renováveis e Sustentabilidade Ambiental; António Câmara, professor da Universidade Nova de Lisboa, debruçou-se sobre a temática Tecnologia e Digitalização; Francisco Nunes Correia (numa mensagem lida pelo presidente da CAP, na impossibilidade da sua presença), especialista em Hidrologia e Ambiente e ex-ministro do Ambiente, analisou o tema da Gestão da Água, do Solo e Combate à Desertificação; a área da Promoção Comercial e Valorização Interna e Externa foi analisada pelo secretário geral da CAP, Luís Mira; já o tema da Floresta e Sustentabilidade do Território foi o eixo da intervenção de António Gonçalves Ferreira, vice-presidente da CAP e presidente da União da Floresta Mediterrânica; António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, falou sobre o Desenvolvimento Industrial e Agroalimentar; enquanto Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro abordou a área dedicada aos Centros de Investigação e Desenvolvimento Nacionais. António Sampaio e Mello fechou o ciclo de intervenções, com uma apresentação dedicada ao tema “A Economia depois da pandemia”.

Assista ao vídeo do primeiro ministro, António Costa,

 

 

Quinta Nova Vintage Porto 2018

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo lança Vintage 2018 em quantidade limitada

Beko WQP 10747 XSW D

Esquecer o detergente durante um mês com as novas máquinas da roupa da Beko