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Brico Depôt avança na pretensão de sair dos mercados português e espanhol

A britânica Kingfisher, dona da Brico Depôt, avança no propósito de abandonar os mercados português e espanhol, tendo contratado os serviços da EY para orquestrar a venda destes ativos, asseguram fontes financeiras citadas pelo Expansión.

As mesmas fontes indicam que vários fundos estarão interessados, assim como potenciais investidores industriais e empresas concorrentes, como a Leroy Merlin e a Costco.

Nascida em Reims, em França, em 1993, como novo conceito da Castorama, uma referência do sector naquele mercado, a Brico Dêpot passou para as mãos da Kingfisher em 2001. A divisão ibérica foi constituída em 1999, no seguimento da expansão internacional da Brico Dêpot França, mas só em 2003 abriu a primeira loja, em Espanha, localizada em Logroño. A Portugal, onde tem três lojas (Loures, Rio de Mouro e Vila Nova de Gaia), chegou em 2014.

A decisão de sair da Península Ibérica, a par da Rússia, foi anunciada no final de 2018, na apresentação de resultados, e justificada com a fraca evolução das vendas, sobretudo no mercado francês, que penalizaram os números do grupo. No último exercício fiscal, as vendas da Brico Dêpot caíram 1,1%, para os 400 milhões de euros. “Estamos determinados em cumprir o plano e a construir um negócio forte no longo prazo. Perante este compromisso, tomámos a decisão de sair da Rússia, Espanha e Portugal“, afirmou, na altura, Véronique Laury, CEO do grupo. “Isto vai permitir que apliquemos uma estratégia mais focada e eficiente nos nossos mercados principais”, acrescentou.

A intenção da Kingfisher é encontrar um comprador que mantenha os pontos de venda e os postos de trabalho. Em Espanha, a Brico Depôt tem 28 lojas e na Rússia 20 espaços comerciais.

 

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