A Consultora OnStrategy acaba de divulgar os resultados do estudo de reputação e relação emocional das marcas com os cidadãos portugueses durante os primeiros seis meses do período de pandemia (1 de março a 31 de agosto), no âmbito do estudo anual RepScore.
Numa escala de 100 pontos, este estudo destaca duas marcas: a Google, como a marca com melhor índice de reputação e relação emocional, com 83,3 pontos, e a Zoom, como a marca que registou o maior crescimento deste índice em comparação com o período pré pandemia com 69,6 pontos (mais 15,4 pontos).
Marcas
Sectorialmente, foram selecionadas 23 indústrias. As marcas que registam o melhor índice de reputação e relação emocional e o maior crescimento deste índice são, na banca, respetivamente, Santander (64 pontos) e Banco CTT (mais 3,7 pontos); nos sistemas de pagamento, Multibanco (75,6 pontos) e MB WAY (mais 3,5 pontos); e, nos seguros, a Fidelidade (63,5 pontos) e a Ocidental (mais 7,8 pontos).
Cetelem (54,9 pontos) e Credibom (mais 10,9 pontos) destacam-se, no crédito ao consumo, ao passo que, na energia, a Galp (74,4 pontos) e a EDP Renováveis (mais 12,5 pontos) perfilam-se como as marcas com melhor índice e maior crescimento, respetivamente.
Na tecnologia, a Google obteve o melhor índice (83,3 pontos) e a Zoom o maior crescimento (mais 15,4 pontos), no multimédia, liderou a Vodafone, com 72,9 pontos, e a MEO registou o maior crescimento do índice (mais 4,8 pontos).
Já no retalho, o Continente registou o melhor índice (78,3 pontos) e o Lidl o maior crescimento (mais 2,1 pontos), e na alimentação e bebidas destacaram-se a Nestlé (81,4 pontos) e a Super Bock (mais 5,3 pontos).
Outras marcas em destaque foram a L’Oréal e a Colgate, respetivamente, as marcas com com melhor índice (77,8 pontos) e maior crescimento (mais 0,6 pontos) na higiene pessoal e do lar; Bayer (68,5 pontos) e Pfizer (mais 3,2 pontos), nas farmacêuticas; CUF (72,7 pontos) e Hospital Lusíadas (mais 5,8 pontos), na saúde e bem-estar; Pestana (75,7 pontos) e Pousadas de Portugal (mais 4,2 pontos), nas viagens e lazer; Emirates (70,7 pontos e mais 0,5 pontos), nas linhas aéreas; e Via Verde (72,5 pontos) e Carris (mais 0,9 pontos), na mobilidade.
Nos automóveis, sobressaíram Mercedes (76,8 pontos) e Peugeot (mais 5,5 pontos); nos produtos industriais, a Vista Alegre (76,4 pontos) e Revigres (mais 1,2 pontos); e nos serviços profissionais, o ACP (73,8 pontos) e os CTT (mais 0,1 pontos).
A Santa Casa obteve o melhor índice (76,1 pontos) e o maior crescimento (mais 6,1 pontos) nos jogos e apostas, a Federação Portuguesa de Futebol o melhor índice (75,3 pontos) e o maior crescimento (mais 3,6 pontos) no desporto; e a Lego o melhor índice (81,6 pontos) e a Playstation o maior crescimento (mais 1,8 pontos), nos jogos e entretenimento.
Cristiano Ronaldo foi quem apresentou o melhor índice (81,4 pontos) e Marta Temido o maior crescimento (mais 12,4 pontos), nas celebridades e personalidades.
Resiliência na relação das marcas com o público
“Ao analisarmos os resultados deste índice, em conformidade com as normas ISO20671 e ISO10668, que consolida os atributos de admiração, relevância, confiança, preferência e recomendação das marcas junto dos cidadãos em Portugal, verificamos que existe resiliência da relação das marcas com o público e, apesar de ganhos e perdas mais ou menos significativos, o conjunto das mais de duas mil marcas auditadas regista um crescimento de dois pontos durante os seis meses do período de pandemia”, refere Pedro Tavares, partner e CEO da OnStrategy. “Face ao novo normal, e porque se tratam de indústrias com marcas fortes que tendem a ganhar em períodos de crise, não é de estranhar o fortalecimento na relação dos cidadãos com sectores como crédito ao consumo (11 pontos), tecnologia (quatro pontos), saúde e bem-estar (quatro pontos), alimentação e bebidas (quatro pontos), multimédia e telecomunicações (três pontos), sistemas de pagamento (três pontos) e farmacêuticas (três pontos)”.
