A mercearia sem check-out da Amazon, apelidada Amazon Go pela empresa, está a passar por alguns problemas, de acordo com o Wall Street Journal.
Especificamente, a nova loja não consegue lidar com o rastreamento de mais de 20 pessoas ao mesmo tempo e baralha-se “se um item foi movido do seu ponto específico na prateleira“, escreve o jornal, citando fontes não identificadas.“É um começo ignominioso para o que era suposto ser o futuro da mercearia”, refere o jornal.
A ideia por detrás do Amazon Go é um supermercado altamente conectado, com câmaras suficientes a rastrear cada item e visitante, que pode operar sem caixas. Os indivíduos são autenticados através dos seus smartphones e o seu movimento em toda a loja e a interação com os produtos são rastreados com uma infinidade de câmaras.
Infelizmente, a loja teve que adiar a sua abertura oficial. Localizada na cidade natal da Amazon, Seattle, a loja está atualmente a operar em “modo beta” apenas para funcionários da empresa. Mas os testes revelaram que a loja ainda não está pronta. “Por enquanto, a tecnologia funciona perfeitamente somente se houver um pequeno número de clientes presentes ou quando os seus movimentos são lentos“, informa o jornal.
O conceito Amazon Go não é a única incursão da empresa no retalho físico. Há 18 meses, abriu a sua primeira livraria física e agora planeia expandir-se para até 400 locais, de acordo com o chefe executivo de uma importante cadeia de centros comerciais.
