As alternativas à carne irão representar 60% do consumo cárnico em 2040, segundo a consultora Kearney, que põe em cima da mesa um novo cenário disruptivo articulado em função de um consumidor mais informado, preocupado com o meio ambiente e interessado em formas alternativas de consumo e bem-estar.
A consultora antecipa que, durante os próximos 20 anos, a procura mundial de carne “real” contraia 3% ao ano, pelo que em 2040 as vendas sejam 33% inferiores a 2025. Em contrapartida, as alternativas vegetais à carne e a carne de laboratório crescerão, respetivamente, 9% e 41% ao ano, no mesmo período, para alcançar um valor de mercado de mais de um milhão de dólares e uma quota de mercado de 60%.
A Kearney avalia o mercado total de proteína baseada em planta, em 4.600 milhões de dólares (valor de 2018), com perspetivas de crescimento no curto e médio prazo situadas entre 20% e 30% ao ano.