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A nova estratégia do Grupo DIA em Portugal

O Grupo DIA, detentor da insígnia Minipreço em Portugal, realizou o seu primeiro Encontro Nacional de Fornecedores e Franqueados, que juntou cerca de 800 participantes.

Com a presença de Stephan DuCharme, presidente executivo do Grupo DIA, este encontro teve como propósito principal dar a conhecer à rede de fornecedores e franquia as linhas mestras do plano estratégico da empresa e das mudanças em curso no Grupo, com o intuito de manter e intensificar a rota de crescimento das operações em Portugal.

O Grupo Dia começou um processo de transformação, desde maio do ano passado, quando entrou o accionista comprador e companheiro de investimento, a Letter One“, explica Stephan DuCharme num encontro com jornalistas. “A primeira fase da transformação tem três requerimentos. Primeiro, o foco na operação renovada, que chamamos ‘fix the basics’, ou seja, melhorar processos de loja, processos de logística, oferta comercial e sistema de franquia. Em paralelo com um segundo elemento muito importante: a equipa. Uma equipa forte no Grupo Dia nos quatro países líderes. Já entraram 80 pessoas no grupo, em vários níveis, fortalecendo a equipa. O terceiro elemento é a estabilidade da estrutura de capital“.

Grupo DIA
Stephan DuCharme, presidente executivo do Grupo DIA

Na área comercial destaca-se o novo conceito de loja, que prevê renovações, relocalizações e novas aberturas de lojas até 2023; o reforço da marca própria com a introdução de um conjunto significativo de novas referências; o alargamento da cobertura do comércio eletrónico; a otimização do sortido em loja indo ao encontro das necessidades específicas do cliente em cada ponto do país; e o desenvolvimento de um novo programa de fidelização que apoie o novo conceito de loja.

Na área de franquia, o novo modelo já tem a sua implementação terminada, estando em curso um novo programa de captação de franqueados para manter a liderança da insígnia Minipreço nesta área de negócio em Portugal.

 

Novo sortido e mais produtos frescos

Este primeiro semestre foi bom para o Minipreço, em Portugal. Já tínhamos trabalhado, em maio de 2019, na transformação do nosso modelo operativo. Vimos que o nosso modelo de loja tinha que ser um modelo baseado, fundamentalmente, nos produtos frescos, de qualidade. Além disso, começámos a trabalhar na renovação do sortido“, explica Miguel Guinea, presidente executivo da Dia Portugal.

No mês de março tudo mudou drasticamente, admite o responsável. A pandemia afetou todo o mundo, mas ao Grupo DIA afetou positivamente. O esforço do grupo esteve em proteger, desde o primeiro dia, os colaboradores e os clientes e tentar manter o nível de serviço para servir a comunidade.

São 568 as lojas de norte s sul em Portugal e somos o rei da proximidade“, afirma Miguel Guinea. “Não há nenhum distribuidor que tenha a capilaridade do Minipreço. Este é um elemento que, neste altura instável, nos ajudou muito a manter uma tendência positiva“.

 

Comércio eletrónico

Já em 2019 lançaram um “beta” do e-commerce e, em julho, apresentaram a sua própria plataforma de comércio eletrónico, que vai permitir atingir outros níveis de eficiência e de cobertura digital.

Para Helena Guedes, diretora comercial da DIA Portugal, “na parte comercial temos imensos projetos, mas o que é diferente daquilo que tínhamos no passado é que temos um projeto que é acompanhado, com tempo para desenvolver e que tem um seguimento. Sentimos que tínhamos sempre muitos projetos e muito trabalho, mas não existia uma consistência“.

A nível de projeto comercial, reafirma a responsável, um grande foco é nos produtos frescos, “que foi um projeto que iniciámos em final de 2018 porque era obrigatório que o fizéssemos“.

Também assinala a questão do sortido. “Muito se fala do que é a marca própria. A DIA tem uma tradição forte em termos de marca própria e queremos continuar a ter. Vamos ter muitas novidades nesta área, e estamos com um projeto de criar ‘superbrands’, ou seja, marcas nossas com qualidade e um packaging diferenciador. Mas é muito importante trabalharmos com as marcas nacionais, porque o cliente quer um misto“.

Em terceiro lugar, endereça a questão do e-commerce. “Estamos na zona só de Grande Lisboa, e vamos ampliar para a grande cidade de Lisboa, a partir de 15 de setembro. E depois, pelo restante país“.

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