Com a missão de ser uma marca cada vez mais próxima da maioria das pessoas, a IKEA Portugal vai investir mais de seis milhões de euros na acessibilidade do preço dos seus artigos e na conveniência dos serviços até agosto de 2020. Ao todo, são 185 os produtos de várias gamas, e para todas as áreas da casa, que verão o seu preço reduzido, 130 dos quais já em agosto. Integrado na estratégia multicanal para o mercado português, a marca perspetiva, ainda, criar 14 novos pontos de recolha, operados por parceiros externos, onde as compras feitas online podem ser recolhidas por 25 euros. Vila Real, Castelo Branco e Palmela são os pontos de recolha a abrir já em setembro, complementando Viana do Castelo e Leiria, já em funcionamento. Ao redefinir os limites das áreas de entrega, a IKEA vai, ainda, reduzir os preços do serviço de entrega cerca de 33%. Helena Gouveia, Marketing Manager IKEA Portugal, explica o contexto em que surge a nova campanha “Todos temos direito ao design”.
Grande Consumo – A IKEA continua a “contar a história” e a “história” começa a ter efeitos práticos de todo o investimento feito, o ano passado, em tecnologia e na promoção da compra online…
Helena Gouveia – Tudo o que fizemos, o ano passado, é agora consolidado nesta nova abordagem. Aliado a isso, todo o investimento que a IKEA Portugal tem feito, para se poder baixar preços e, assim, garantir que a maioria das pessoas pode ter uma casa à medida dos seus sonhos. A nova campanha “Todos temos direito ao design” é exatamente isso. É um compromisso da marca com o seu investimento e, para além disso, traz soluções e ideias; não é somente um compromisso. Estamos juntos com os portugueses e queremos proporcionar as soluções certas para a sua vida em casa.
GC – Este investimento agora anunciado pode ser considerado um sinal da maturidade da operação da IKEA em Portugal? No limite, em causa estão 185 produtos até agosto de 2020…
HG – Exatamente. O grande investimento é agora, com 130 produtos, alguns deles já presentes no catálogo e que vão estar disponíveis na loja. É um investimento gigante, quer para Portugal quer para o mundo. O mundo tem os olhos postos em Portugal, devido a este investimento. A IKEA Portugal está a fazer um movimento que outros mercados não estão a acompanhar, considerámos que deveríamos fazê-lo e que o mesmo é o mais relevante para o nosso mercado. E, portanto, acreditamos que vai ser uma mais-valia, quer para as pessoas que hoje não podem comprar soluções para a sua casa, quer para as outras que podem, mas que sentem orgulho em poder comprar numa marca que tem esse compromisso com o país.
GC – Uma aposta que pode não fazer tanto sentido noutros mercados, mas que fará sentido em Portugal. É também prova da flexibilidade operacional da companhia nos diversos mercados onde está presente?
HG – A IKEA é uma empresa global com coração local. E é isso que se reflete, quer do ponto de vista da estratégia de marketing, quer na perspetiva da estratégia comercial do negócio. E é um movimento muito bem visto e aplaudido na casa-mãe, este e outros movimentos que fazemos para chegar a mais pessoas. Sempre que ligamos a nossa marca, o nosso propósito, à nossa estratégia comercial, não só é motivo de satisfação, como tem resultados práticos.
GC – Como responsável de marketing da IKEA Portugal, o que é representa ter um nível de notoriedade equivalente ao da marca na sua casa-mãe, a Suécia?
HG – Muito orgulhosa. Poder dizer que temos o “top of mind” mais alto do mundo, poder dizer que o “brand desire” está ao nível da Suécia, estamos os dois em número um, em ex aqueo, poder dizer que, em termos de penetração, temos ótimos valores deixa-nos muito orgulhosos. É um trabalho de 15 anos feito, resultado de uma equipa muito sólida no nosso país e de um grupo de parceiros incríveis. Só conseguimos isto com estas sinergias.
GC – As mesmas que estão a ser aplicadas no caso dos pontos de recolha e da logística. Este era um “handicap” da operação da IKEA em Portugal?
HG – Era um ponto a desenvolver.
GC – Isto é só o início?
HG – Isto é só o início. Temos imensos formatos e novidades para contar no próximo ano. Este é um novo passo. O de alguém que, por exemplo, vive em Palmela e vai poder comprar online e recolher as suas compras sem ter que vir a uma loja. O de alguém que está, por exemplo, em Viana do Castelo e pode ter uma experiência IKEA. Agora, o nível de experiência vai ser diferente, dependendo da localidade onde se vive. Queremos que a relação com a marca seja igual, portanto, é isso que vamos trabalhar.
GC – São esses os “key points” que esta nova campanha vem agora contar?
HG – Exatamente. Todos temos direito. O país inteiro tem acessibilidade ao design com a marca. A mensagem é como é que conseguimos que os preços não sejam um impedimento para que se possa ter uma vida melhor em casa.