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85% das mulheres empreendedoras portuguesas consideram as ferramentas digitais essenciais

O “Own Business Study” desenvolvido internacionalmente pela Metro, da qual a Makro Portugal faz parte, tem o objetivo de proporcionar um melhor entendimento dos negócios próprios em todo o mundo. Lançado, pela primeira vez, em 2017, a segunda edição do estudo examina com maior detalhe a perceção das mulheres, aquelas que já são proprietárias de um negócio e aquelas que aspiram vir a ter um. De forma a obter mais informação no que se refere à experiência diária dos proprietários de negócios próprios e a perceção da sociedade dos negócios independentes, a Metro voltou a inquirir 10 mil pessoas em 10 países, entre eles 1.500 proprietários de negócios próprios.

O propósito da Metro é ser o Champion for Independent Business. Por essa razão, defendemos os proprietários de negócios e as suas necessidades. No Dia Internacional da Mulher, queremos celebrar as mulheres proprietárias de negócios próprios em todo o mundo. O seu sucesso é vital para a diversidade e dinamismo das nossas comunidades. O nosso estudo demonstra que, embora todos tenhamos as nossas próprias motivações, esperanças e desafios individuais, existem alguns pontos que são comuns às proprietárias de negócios próprios. Esta questão pode encorajar outros – homens e mulheres – a tornarem-se eles próprios proprietários de negócios”, refere David Antunes, CEO Makro Portugal.

A segunda edição do “International Own Business Study”  foi lançada no Dia do Negócio Próprio a 9 de outubro de 2018. Como parte do estudo, proprietárias de negócios próprios foram inquiridas  na República Checa, França, Alemanha, Índia, Itália, Portugal, Rússia, Espanha, Turquia e Roménia. Uma vez que o Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de março, a Metro chama a atenção para o facto de 42% dos proprietários de negócios próprios inquiridos no global serem mulheres. Ao mesmo tempo que o debate em torno das mulheres e dos negócios se centra sobretudo em questões ligadas à liderança, a Metro quer utilizar o Dia Internacional da Mulher para criar notoriedade em torno das mulheres empreendedoras que gerem os seus próprios negócios.

Resultados do estudo

40% das mulheres gostariam de iniciar o seu próprio negócio. Contudo, apenas 3% pensa ser provável acabar por fazê-lo. Este resultado demonstra o potencial inexplorado de proprietárias de negócios próprios. A diferença varia nos 10 países inquiridos. É mais evidente na Roménia e não tão evidente na República Checa. Em traços gerais, na Índia, encontram-se as mais otimistas sobre se irão iniciar o seu próprio negócio (31%). Na Alemanha, apenas 2% das mulheres pensam vir a tornar-se proprietárias de negócios próprios no futuro.

Em Portugal, a realidade é semelhante, uma vez que 37% das mulheres gostaria de iniciar o seu próprio negócio, mas apenas 2% acaba por fazê-lo.

Existem diferentes pontos de vista sobre quais são os maiores obstáculos a impedir as mulheres de tornarem real o seu sonho de iniciarem um negócio próprio. Por exemplo, a dificuldade de financiamento é um dos maiores obstáculos. 25% das mulheres portuguesas empreendedoras consideram que encontrar financiamento é a fase mais difícil ao começar. Manter um negócio é o desafio mais mencionado.

As proprietárias de negócios são diversificadas e assim são as pessoas que gerem negócios independentes. Por exemplo, não existe uma idade “certa” para iniciar o negócio próprio. O “Own Business Study” revela que 49% das proprietárias de negócios próprios têm menos de 45 anos e 51% tem mais de 45 anos. Em Portugal, 65% das mulheres empreendedoras têm menos de 45 anos, sendo que 35% apresenta uma idade superior a 45.

Por outro lado, diz-se com frequência que família e deter um negócio não são conciliáveis. Apesar de existir ainda muito a fazer no sentido de aumentar a conciliação, 65% das proprietárias de negócios próprios provam que é possível conciliar as duas tarefas: ser mãe e empreendedora. Em Portugal, a percentagem é um pouco mais baixa que a média, uma vez que pouco mais de metade (56%) revela ter filhos.

O facto de 88% dos negócios geridos por mulheres referirem que iniciariam o seu negócio novamente mostra que a maioria das inquiridas pensa que, em retrospetiva, foi uma decisão acertada. Em Portugal, 82% das mulheres revelam voltar a abrir o seu negócio.

79% das proprietárias de negócios consideram as ferramentas digitais essenciais para gerir um negócio independente diariamente. 82% considera ainda que as ferramentas digitais são importantes para a comercialização dos seus produtos e serviços e 83% pensa que as ferramentas digitais podem ajudá-las a poupar tempo. Contudo, apenas 38% das mesmas têm um website, enquanto que 47% utiliza as redes sociais para os seus negócios. Esta questão é também refletida na perceção dos consumidores: a maioria de todos os entrevistados referiu que é difícil encontrar informação sobre os negócios independentes (63%) e que estes não são muito visíveis online (66%).

Em Portugal, 85% das mulheres empreendedoras consideram as ferramentas digitais essenciais para gerir o seu negócio diariamente, encontrando-se acima da média dos 10 países.

 

Accenture

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