in

83% das pessoas consideram o entretenimento uma necessidade vital

Foto Shutterstock

83% das pessoas consideram o entretenimento como uma necessidade vital, tornando-se tão importante como a saúde.

A Havas Group apresentou o estudo sobre o futuro do entretenimento, realizado em colaboração com o Cannes Lions, para explorar as mudanças fundamentais que estão a transformar a forma como as pessoas pensam e vivem o entretenimento. O estudo baseia-se nas atitudes e comportamentos de 17.411 pessoas com mais de 13 anos em 37 países, com foco nos “Prosumers”, influenciadores e “drivers” de tendências que a Havas acompanha há mais de 15 anos.

De acordo com o estudo, o entretenimento deixa de ser periférico para ser considerado como o centro da existência humana. As pessoas mostram ter uma necessidade inesgotável para mais entretenimento, quer seja no local de trabalho, na escola, hospitais ou lares de idosos. Entre outras conclusões, o estudo destaca que mais de metade (60%) não consegue ficar sem conteúdos e 56% abdicaria de uma noite de sono para poder ver uma série.

O estudo da Havas revela ainda que o entretenimento deveria estar presente em todas as facetas da vida das pessoas, nomeadamente na educação (62%), no trabalho (60%), em momentos em família (55%) e na realização de tarefas domésticas (52%).

Seis a cada 10 “prosumers” referem que o sistema educacional e o ambiente de trabalho deveriam ter mais elementos de entretenimento. Mais de um terço afirmou o mesmo sobre hospitais e casas de repouso. Referem também preferência por conteúdos relacionados com empoderamento e que proporcionam ferramentas para o desenvolvimento pessoal. Preferem, por exemplo, criadores de conteúdo que valorizam conexões menos superficiais nas suas obras: 63% disse que é importante que os músicos tratem de questões sociais nos seus trabalhos e 81% referiu as figuras públicas, músicos e outros artistas como fundamentais para promover a cultura nacional.

Na atual cultura do entretenimento, a Geração Z é a que revela mais pressão para ter “sucesso”, com 55% dos pesquisados a afirmarem que se sentem sempre na necessidade de entreter os amigos, a família ou os colegas de trabalho e 43% a revelar pressão de exibir um estilo de vida de entretenimento nas redes sociais.

O estudo mostra ainda que o valor real do entretenimento reside na sua capacidade de enriquecer e transformar. Por mais que anseiem por distrações e fugas temporárias, as pessoas são mais atraídas pelo conteúdo de entretenimento que educa, capacita e lhes dá ferramentas para criar melhores versões de si mesmas. Neste sentido, o entretenimento é considerado como uma filosofia pop, em que as pessoas absorvem e valorizam valores que são transmitidos, apontando o respeito (78%) como o mais importante.

Num mundo atualmente dividido e com enormes diferenças sociais, o entretenimento é apontado por uma percentagem elevada (88%) como uma forma de reunir valores e pessoas de diferentes culturas.

Patro Contreras é a nova presidente da Coviran

Sagres 0.0% e Automóvel Clube de Portugal promovem ação conjunta