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5 prioridades estratégicas para o retalho em 2022

Foto Shutterstock

Se 2021 significou, para os mercados de consumo, um ano de perturbação e adaptação à mudança de políticas governamentais, aos desafios económicos e de saúde e à imprevisibilidade do comportamento dos consumidores, 2022 será um ano para as empresas hierarquizarem as suas prioridades de modo a serem bem-sucedidas no novo horizonte de consumo.

É isso que o relatório “Global Retail Trends” elaborado pela IGD propõe como manual de ajuda para as marcas e distribuidores assumirem os desafios atuais causados pela pandemia e, nos próximos 12 meses, fazerem um verdadeiro planeamento das suas estratégias.

 

5 tendências

São cinco as cinco tendências globais que a empresa aconselha a navegar de modo a aproveitar a situação atual e capitalizá-la para o fortalecimento da empresa. A primeira das quais é lidar com a perturbação. As empresas tornaram-se mestres da incerteza, em 2021. Olhando para este ano, a agilidade, a flexibilidade e a resiliência deverão continuar a ser a pedra angular das estratégias operacionais de retalho, nomeadamente, devido ao surgimento de novas variantes, desafios da cadeia de abastecimento, questões laborais e subida de custos.

A segunda tendência refere a contra-ataques físicos. Os retalhistas terão de adotar uma variedade de táticas para gerar cumplicidade e desenvolver estratégias para utilizar o espaço físico das suas lojas de novas formas. Cinco temas, em particular, moldarão a loja física do futuro: experiencial e emocionante, digitalmente habilitada, altamente eficiente, nativa omnicanal e naturalmente sustentável.

A evolução do comércio rápido é a terceira tendência. O espaço do q-commerce está a evoluir rapidamente e a ficar lotado, com muitos “pure players” lançados nos últimos 12 meses. Embora crie oportunidades para chegar a novos clientes e servir novas missões, a IGD espera uma consolidação no mercado durante o próximo ano.

Os compradores esperam, também, que o sector lidere questões fundamentais de sustentabilidade. Os retalhistas continuarão a implementar soluções para reduzir as embalagens, especialmente as e de plástico, e o desperdício alimentar. Nesse sentido, avançarão com estratégias para reduzir o seu impacto ambiental na cadeia operacional e na cadeia de abastecimento.

A quinta e última tendência apontada pela IGD refere-se à necessidade de impulsionar a rentabilidade, através do recurso à tecnologia. Os retalhistas de sucesso introduzirão tecnologias digitais que requerem baixo investimento de capital e são fáceis de atualizar e implementar em escala.

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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