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2019 registará o primeiro crescimento global das insolvências desde a crise

Após quase uma década de melhorias significativas nos níveis de insolvência nos mercados avançados, a Crédito y Caución acredita que 2019 será o primeiro ano de crescimento das insolvências desde a crise financeira global.

Perante as expectativas de abrandamento da economia global, a seguradora de crédito antecipa um aumento de 1% nas insolvências nos mercados avançados, o que irá marcar o fim do ciclo de recuperação.

O crescimento global das insolvências será impulsionado, em especial, pela Europa Ocidental, que registará um crescimento de 2%. As perspetivas económicas para a zona euro deterioraram-se, de forma significativa, após o segundo semestre de 2018, que se revelou mais fraco do que o previsto.

A Crédito y Caución acredita que será a Itália a liderar o aumento das insolvências na zona euro, com um incremento de 6%. Em França, a estimativa aponta para um crescimento de cerca de 1%. Na Alemanha, vulnerável à desaceleração do comércio mundial e à possível imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos da América, estima-se que os níveis de insolvência registem um aumento de 2%. Em Espanha, espera-se que a economia cresça 2,3%, com um aumento do emprego e do consumo, o que proporcionará algum isolamento aos ventos contrários vindos do exterior.

Dado que o nível anual de insolvências ainda é 4,5 vezes superior ao nível pré-crise, a Crédito y Caución estima que a tendência descendente se mantenha, com uma melhoria de cerca de 5%.

A tendência de crescimento no resto da Europa será liderada pelo Reino Unido, onde a seguradora antecipa um aumento de 7% após o crescimento de 10% verificado em 2018. Esta previsão tem por base um Brexit com acordo, seguido de uma transição suave. “Como isso é cada vez mais incerto, o risco para a nossa previsão é elevado“, esclarece o relatório.

As perspetivas económicas para os Estados Unidos e Canadá são divergentes, mas na América do Norte a seguradora de crédito espera que os níveis de insolvência estabilizem. Em contraste, antecipa um aumento de 1% na região da Ásia-Pacífico, com pequenas melhorias na Austrália e na Nova Zelândia, que compensarão, parcialmente, o aumento previsto para o Japão.

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