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1.600 litros de Moscatel de Setúbal Torna Viagem da José Maria da Fonseca vão dar a volta ao mundo

José Maria da Fonseca

1.600 litros de Moscatel de Setúbal Torna Viagem da José Maria da Fonseca partiram a bordo do Navio Escola Sagres, numa viagem à volta do mundo.

Esta viagem, incluída no Programa de Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação Fernão de Magalhães/Elcano, terá a duração de 371 dias e irá percorrer 20 países em cinco continentes diferentes. Esta é a oitava experiência de Torna Viagem da era moderna.

A bordo do Navio Escola Sagres seguem dois cascos de 600 litros e um de 400 litros de Moscatel de Setúbal José Maria da Fonseca: um casco com Moscatel de Setúbal 1956, outro com Moscatel Roxo de Setúbal 1985 e outro com Moscatel de Setúbal 2000, este último que já tinha feito uma viagem a bordo do Sagres, em 2007, sendo assim um “duplo” Torna Viagem.

Esta viagem, cujo regresso a Lisboa está previsto para o dia 10 de Janeiro de 2021, tem o intuito de avaliar qual a influência da viagem marítima no Moscatel de Setúbal. Para isso, a José Maria da Fonseca irá comparar as “testemunhas”, cascos de Moscatel de Setúbal das mesmas colheitas que permaneceram na adega, com os moscatéis que viajaram. Para Domingos Soares Franco, vice-presidente e enólogo da JMF, “cada viagem é única e irrepetível, as alterações bruscas de temperatura, o balanço do mar e a salinidade atribuem características ímpares ao vinho, mas invariavelmente ele regressa mais complexo, redondo e aveludado, acentuando o carácter único e maravilhoso do nosso Moscatel de Setúbal Torna Viagem”.

As experiências Torna Viagem permanecem, depois, por longos anos, nas caves da José Maria da Fonseca até chegarem ao mercado. A exclusividade e raridade destes vinhos generosos coloca-os num patamar aspiracional.

Moscatel de Setúbal Torna Viagem

A história do Moscatel Torna Viagem remonta ao século XIX e é património histórico exclusivo da José Maria da Fonseca. Na época em que navios cruzavam os mares do mundo fazendo todo o tipo de comércio, era comum levarem à consignação cascos de Moscatel de Setúbal. Os comandantes, que recebiam uma comissão pelo que vendiam, nem sempre os conseguiam comercializar na totalidade. Na volta a Portugal, depois do périplo, em que se submetiam a diversos climas e significativas variações de temperatura, os cascos eram devolvidos à casa-mãe. Ao serem abertos, o resultado era quase sempre uma grata surpresa, uma vez que, geralmente, o vinho estava bastante melhor do que antes de embarcar. A passagem pelos trópicos, a caminho do Brasil, África ou Índia, quando atravessava, por uma ou mais vezes, a linha do Equador, melhorava a qualidade do Moscatel de Setúbal e conferia-lhe grande complexidade. Em 2000, a José Maria da Fonseca retoma com regularidade as viagens com cascos de Moscatel de Setúbal. Em parceria com a Marinha Portuguesa, em específico com o Navio Escola Sagres, a José Maria da Fonseca inicia a Época Moderna dos Torna Viagem, tendo já realizado oito edições: 2020, 2018, 2017, 2016, 2015, 2010, 2007 e 2000.

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