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15% dos vinhos certificados consumidos em Portugal são da Península de Setúbal

As vendas de vinhos da Península de Setúbal continuam a crescer no mercado nacional e as exportações em países estratégicos, como Brasil e Estados Unidos da América, mantêm também a tendência de crescimento em 2018.

Até setembro deste ano, e comparativamente com o período homólogo, os vinhos da Península de Setúbal registaram o maior aumento (2%) de quota de mercado de vinhos certificados em volume, tendo subido também 1% em valor. Segundo a consultora Nielsen, 15% dos vinhos certificados consumidos em Portugal, nos primeiros nove meses deste ano, foram da Península de Setúbal, mantendo-se, assim, como a terceira região vitivinícola de preferência dos consumidores. Nos mercados externos, em comparação com o período homólogo, destaca-se, em 2018, o crescimento das exportações para o Brasil (37,9%) e Estados Unidos da América (48,11%).

Para Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, “o sucesso e o aumento de vendas dos vinhos de Setúbal, em 2018, após um forte crescimento em 2016 e 2017, é um reflexo da grande qualidade dos vinhos e do reconhecimento da mesma pelos consumidores em Portugal, no Brasil, nos Estados Unidos da América e um pouco por todo o mundo”. Para 2019, Henrique Soares destaca os desafios de “aumentar o preço médio e reforçar a presença dos vinhos da Península de Setúbal nos principais mercados”.

Nas exportações, o Brasil lidera a lista de países que mais importam vinhos da Península de Setúbal, registando, até outubro deste ano, um aumento de 37,9% face ao período homólogo. O mesmo acontece com o mercado norte-americano, com um aumento de 48,11% de exportações em relação a 2017. No topo dos países terceiros que mais importam vinhos da Península de Setúbal estão o Brasil, Angola, China, Estados Unidos da América e Canadá, que juntos importaram quase três milhões de litros até outubro.

A Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal pretende prosseguir com o investimento nos mercados brasileiro e norte-americano, onde, no último ano, investiu cerca de 200 mil euros em ações de promoção e divulgação da região.

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