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O que está a mudar no packaging?

A DS Smith publicou o “Relatório sobre Tendências do Packaging: 2020 e anos seguintes”. Nele são destacadas as novas tendências que estão a provocar mudanças no packaging, oferecendo uma visão daquilo que os consumidores realmente querem e de que forma o packaging pode ajudar as empresas a satisfazê-lo.

Para além dos consumidores, foram também tidas em conta as especificidades das cadeias de fornecimento e de que forma a otimização das embalagens pode ajudar a criar sinergias entre empresas e a reduzir o espaço necessário para armazenamento.

A primeira tendência analisada no relatório é a sensação causada nos compradores quando estes recebem as suas encomendas efetuadas online. O crescimento do e-commerce e o acesso a um número ilimitado de produtos desafiam as marcas a destacarem-se entre si. Neste sentido, a DS Smith utiliza o packaging como a tela de marketing para destacar as marcas, criando uma experiência única e personalizada.

Esta experiência positiva é alcançada não só oferecendo uma proteção perfeita do produto, mas também facilitando a sua entrega, como, por exemplo, através da adaptação do tamanho da embalagem para caber numa caixa de correio. Também é criada através de interações originais com aplicações de realidade aumentada ou códigos QR que remetem para páginas personalizadas.

O segundo tema abordado no estudo refere-se ao armazenamento de stock nas lojas, em paralelo com os requisitos especiais do e-commerce, que levaram a um aumento da competitividade e dos custos. Neste âmbito, a DS Smith otimiza a utilização de materiais e as dimensões das embalagens através da análise das cadeias de fornecimento, o que resulta numa otimização dos armazéns e veículos de transporte e, consequentemente, numa redução significativa dos custos. Estas ações promovem sinergias entre empresas e o alcançar de metas de sustentabilidade que, de outra forma, seriam mais difíceis de atingir sozinhas. “Entre os benefícios das nossas inovações de packaging, podemos destacar a melhoria da taxa de utilização do espaço em 23% para grandes ‘players’ de FMCG, até 51% de poupança em custos de embalagem para uma empresa líder de logística e uma redução de 22% de espaço desaproveitado para uma empresa de eletrónica”, detalha Ignacio Monfort, Iberia Managing Director.

O terceiro aspeto considerado no relatório fala de reduzir, reutilizar e reciclar. A ascensão do consumidor eco consciente tem levado as empresas a preocuparem-se com o planeta, para além da satisfação dos seus clientes. Os consumidores reciclam mais do que nunca e esperam que as empresas a quem compram produtos se preocupem tanto quanto eles com esta questão. Neste contexto, a DS Smith cria soluções de embalagem que reduzem a quantidade de material para o mínimo necessário e são 100% recicláveis.

Por fim, mas não menos importante, a pressão regulatória está a aumentar e a desencadear mudanças nos materiais, levando as empresas a optarem por soluções de embalagem totalmente recicláveis.

 

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