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10 chaves para a internacionalização do “e-commerce”

A adaptação das plataformas de comércio eletrónico, tanto no idioma como na funcionalidade, a integração de meios de pagamento digitais adequados e o conhecimento da legislação local são, segundo a Popular Payments, algumas das chaves para um processo de internacionalização do “e-commerce” bem sucedida.

A “joint-venture” estabelecida entre a Evo Payments e o Banco Popular, especializada em soluções de pagamentos, elaborou 10 conselhos a ter em conta num processo de internacionalização deste tipo de negócios. Desde logo, a elaboração de estudos que permitam selecionar objetivamente um mercado internacional onde a empresa possa ter uma situação competitiva favorável. De acordo com a Popular Payments, a estratégia mais adequada é apostar num mercado que partilhe valores culturais e idioma similares com os do país de origem do negócio que se pretende exportar.

Outro aspeto importante é conhecer o enquadramento legal do país de destino, nomeadamente ao nível dos requisitos comerciais e das medidas que possam, de alguma maneira, afetar a comercialização dos produtos da empresa naquela nova geografia. Entre os quais se incluem as restrições à importação, as normas sobre a proteção do consumidor ou os requisitos obrigatórios na etiquetagem dos produtos, entre outros.

Paralelamente, antes de iniciar o processo de internacionalização, devem contabilizar-se os custos de envio dos produtos para esse mercado e decidir quanto à sua razoabilidade.

Posteriormente a estes estudos, o processo de internacionalização propriamente dito poderá ser iniciado, mas há que adaptar a loja online aos clientes locais, através do uso de meios de pagamento adequados e específicos de cada país. Para tal, há que escolher os parceiros certos, que podem, ainda, facilitar o processamento das transações e atuar na prevenção da fraude e na gestão das reclamações.

Além disso, é muito importante construir uma página web internacional perfeitamente adaptada aos utilizadores de todos os países de destino, a fim de criar uma imagem de marca profissional e consolidada. Isso implica que o negócio a exportar disponha de recursos financeiros e humanos suficientes. Adicionalmente, e não obstante a criação deste site poder reforçar a imagem de marca, no início do processo de internacionalização poderá ser recomendável a presença num “marketplace”.

Concretizada a internacionalização, devem ser criados os serviços ao cliente no idioma local, de modo a promover a fidelização dos utilizadores. Simultaneamente, há que averiguar os canais de comercialização mais importantes no mercado-alvo e disponibilizar os recursos suficientes para fazer publicidade da oferta através destes canais e no idioma local. Os negócios de “e-commerce” têm de oferecer sempre uma proposta de valor atrativa, podendo, para tal, identificar e desenvolver colaborações com parceiros pertinentes, de modo a oferecer a melhor experiência de compra ao cliente local.

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